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                                INTERROGAÇÃO 44 ( a Publicar em Outubro de 2025)

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É um romance político-social, satírico e fantasioso a decorrer na cidade de Lisboa nos anos 2015/16, 2021/22 e no futuro, ficcionando caminhos uns estranhos, outros utópicos.

 Apoia-se a visão do autor nos acontecimentos que ocorreram na nossa socidade durante esses anos e no mesmo tom, retoma a narrativa anos depois, mas sem rede. 

Numa escrita popular irreverente e cáustica desafia o leitor  a lançar-se na teia da história onde há de tudo: ganância, muito dinheiro, crime, droga, sexo, poesia e política; umas pessoas bonitas e outras feias.

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O personagem principal, o Senhor Comendador, é um grande empreendedor na hotelaria- restauração e bares - na indústria ligeira, nos serviços às empresas e muitos outros negócios  espalhados pela economia informal e muito informal. 

É um dos membros fundadores da CEPReS, sociedade ritualista e secreta que reúne empresários e ex-políticos que combatem o regime democrático. 

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Duas famílias de trabalhadores de classe-media, uma funcionária pública, um director de marketing, um poeta/contabilista e uma técnica de contas brasileira, dão expressão à amizade e conflitos normais entre amigos.

 

Passam por estas páginas muitos personagens uns interessantes outros inquietantes e para o romance não acabar em fundo negro, a escorrer sangue e tortura, levou umas pinceladas de “ happy end” que não vai agradar a muitos por o acharem delirante e impossível de acontecer. 

 

A ver vamos...

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   Sobre a Interrogação 44:

Este romance do Manuel Marcelino é uma bem-sucedida mistura de crítica social e política. São muitos os “quadros” em que o leitor é levado a sentir desprezo pelas personagens aqui retratadas - o Sr. Comendador e seus “compagnons de route” e por algumas personagens femininas que são um ultraje às verdadeiras mulheres que todos os dias lutam pelos seus direitos numa sociedade que se quer mais justa e igualitária. Por outro lado, é um alerta para uma possibilidade de um futuro que seria um retrocesso civilizacional que não se pode sequer imaginar…

E depois há histórias verdadeiramente comoventes e que nos fazem pensar no que sofrem as famílias que têm parentes presos ou parentes internados em hospitais

Uma das coisas que mais apreciei foi uma espécie de ironia dramática “brechtiana” que perpassa em todo o romance, fruto talvez do facto de o autor ser antes de mais um dramaturgo.

O modo como o narrador “dialoga” com o leitor é maravilhoso!

Parabéns, Mané!

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Tyverskaya Marlova

Leitura de ANTÔNIO TORRES

Membro da Academia brasileira de letras; 

Sócio Correspondente da Academia de Ciências de Lisboa;

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Representando algo triunfalista do mundo dos negócios em tempos de selvagem liberalismo económico, o senhor Comendador submete todos que lhe cercam a seus caprichos, desconhecendo fronteiras para as suas ambições empresarias, sobretudo as estabelecidas pela ética nas relações entre o privado e o público e a sociedade no geral.

Eis o mote que levou o actor e dramaturgo Manuel Marcelino, à construção de um quadro no qual ele expõe, a seu modo, por vezes corrosivamente irónico as veias abertas do mundo contemporâneo, em versão portuguesa, com certeza.

Há aqui, sim, muito de romance político de extracção farsesca, mas também de comédia de costumes, entre conflito de classes, tensões à esquerda e à direita, nostálgicas utopias (de que a cena do Jardim das Delícias é exemplar).

Tudo para sua reflexão – e diversão – que ninguém é de ferro.

Palmas para o Manuel Marcelino, cujo talento artístico este aqui conhece desde menino.

Antônio Torres

 tem obra publicada em Portugal

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À BEIRA DE UMA HIPOTÉTICA

3ª GUERRA MUNDIAL

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 A NARRATIVA É PURA MENTIR

                                MANUEL MARCELINO

(Romance em revisão)

 

 Começa assim:

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Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana.

 Mas, em relação ao universo, ainda não tenho a certeza absoluta.

                                                                                                         Albert Einstein

 

   

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